A Grande Invasão - Exposição, oficina e formação
Depois da apresentação do espetáculo/conferência A Grande Invasão, no início de Novembro, a Companhia Caótica continuou a sua incursão na Fábrica das Artes do CCB com uma exposição, uma oficina e uma formação dedicadas ao fenómeno das Sereias de Alcochete relatado no espectáculo (mais informação aqui).
Num cenário reminiscente de um museu de história natural, os visitantes eram levados numa visita guiada apresentada num registo factual que descrevia vários aspectos do mundo das sereias, do seu habitat à anatomia, dos rituais de acasalamento aos rituais funerários.
Na exposição o público pôde apreciar ilustrações da autoria do sereio Kru (na verdade ilustradas pelo artista plástico Antoine Blanquart) que representavam várias facetas das vidas e da cultura das sereias. Também à vista do público estavam réplicas das chamadas bracilagens, um elemento da anatomia sereica descrito na exposição como "uma espécie de barbatana que cresce no antebraço das sereias. Trata-se de um 'diário intímo' orgânico que cresce ao longo da vida delas e onde todos os acontecimentos afetivos, familiares e amorosos ficam marcados num código que os especialistas começaram há pouco tempo a decifrar".
Na oficina A Minha Bracilagem, a decorrer em paralelo com a exposição e com coordenação de Caroline Bergeron e Catarina Mota, crianças e adultos puderam desenhar as suas próprias bracilagens, recorrendo à experiência para criar mapas de vida exclusivos de cada um. Na formação A Fronteira - Realidades ficcionadas os participantes ficaram a conhecer os processos da companhia e, como explica a sinopse, puderam "viver, de forma transversal, essa vivacidade do espaço de fronteira entre a realidade a ficção."
Durante pouco mais de duas semanas, com a exposição, a oficina e a formação, a Caótica deu seguimento ao tema do espectáculo e, tal como na performance, sempre fazer um exercício de equilíbrio entre o que é real e o que é invenção, deixando muitas vezes no ar a pergunta "isto é mesmo a sério?"
Ficha artística da exposição
Textos Dr.ª Caroline Bergeron com participação especial do Dr. Pedro Prista / Curadoria Dr.ª Caroline Bergeron / Curadoria e apoio à superfície Antoine Blanquart / Ilustrações Sereio Cru / Fotografias Guilherme Pina / Design Gráfico Paulo Fernandes / Informações Adicionais Catarina Santana e Sereia Cri / Captações sonoras António-Pedro / Produção submarina Caixote Rebelde / Escafandrista Miguel Antunes / Réplicas de bracilagens e krups Catarina Mota
Apoio e orientação Catarina Mota, Marta Azenha, Manuel Moreira e Filomena Rosa
Coprodução da exposição CCB/Fábrica das Artes
Na exposição Novas Sereias: Mitos, ritos e ditos (c)Manuel Ruas Moreira |
Num cenário reminiscente de um museu de história natural, os visitantes eram levados numa visita guiada apresentada num registo factual que descrevia vários aspectos do mundo das sereias, do seu habitat à anatomia, dos rituais de acasalamento aos rituais funerários.
Na exposição o público pôde apreciar ilustrações da autoria do sereio Kru (na verdade ilustradas pelo artista plástico Antoine Blanquart) que representavam várias facetas das vidas e da cultura das sereias. Também à vista do público estavam réplicas das chamadas bracilagens, um elemento da anatomia sereica descrito na exposição como "uma espécie de barbatana que cresce no antebraço das sereias. Trata-se de um 'diário intímo' orgânico que cresce ao longo da vida delas e onde todos os acontecimentos afetivos, familiares e amorosos ficam marcados num código que os especialistas começaram há pouco tempo a decifrar".
Réplica de bracilagem na exposição Novas Sereias: Mitos, ritos e ditos |
Na oficina A Minha Bracilagem, a decorrer em paralelo com a exposição e com coordenação de Caroline Bergeron e Catarina Mota, crianças e adultos puderam desenhar as suas próprias bracilagens, recorrendo à experiência para criar mapas de vida exclusivos de cada um. Na formação A Fronteira - Realidades ficcionadas os participantes ficaram a conhecer os processos da companhia e, como explica a sinopse, puderam "viver, de forma transversal, essa vivacidade do espaço de fronteira entre a realidade a ficção."
Durante pouco mais de duas semanas, com a exposição, a oficina e a formação, a Caótica deu seguimento ao tema do espectáculo e, tal como na performance, sempre fazer um exercício de equilíbrio entre o que é real e o que é invenção, deixando muitas vezes no ar a pergunta "isto é mesmo a sério?"
Crianças desenham as suas próprias bracilagens na oficina A Minha Bracilagem (c)Manuel Ruas Moreira |
Ficha artística da exposição
Textos Dr.ª Caroline Bergeron com participação especial do Dr. Pedro Prista / Curadoria Dr.ª Caroline Bergeron / Curadoria e apoio à superfície Antoine Blanquart / Ilustrações Sereio Cru / Fotografias Guilherme Pina / Design Gráfico Paulo Fernandes / Informações Adicionais Catarina Santana e Sereia Cri / Captações sonoras António-Pedro / Produção submarina Caixote Rebelde / Escafandrista Miguel Antunes / Réplicas de bracilagens e krups Catarina Mota
Apoio e orientação Catarina Mota, Marta Azenha, Manuel Moreira e Filomena Rosa
Coprodução da exposição CCB/Fábrica das Artes
Na exposição Novas Sereias: Mitos, ritos e ditos (c)Manuel Ruas Moreira |
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