A Biblioteca de Livros Viajantes já deu 365 voltas ao eixo da Terra

A Biblioteca de Livros Viajantes da Fábrica das Artes está de parabéns.

Esta semana marcou o 1º aniversário deste pequeno projeto que nos é tão querido e que, desde a sua inauguração a 29 de Setembro do ano passado, tem sido um enorme sucesso. Até hoje já registámos a entrada de perto de 700 títulos e a saída de 415 da nossa estante “plantada” no Jardim das Oliveiras do CCB. O número exato de livros que nos visitaram é impossível de calcular porque muitos títulos entram e saem da biblioteca repetidamente e outros chegam e partem sem que haja tempo para registar a sua passagem.

Biblioteca de Livros Viajantes desenhada por Paulo Fernandes
Fotografia ©Manuel Ruas Moreira


A Biblioteca de Livros Viajantes é uma iniciativa inserida no projeto internacional Little Free Library que funciona sob o sistema “leve um livro, traga um livro”. Existem Little Free Libraries em mais de 70 países de todo o mundo (incluindo uma mão cheia delas em Portugal), com os mais diversos tamanhos e feitios, sempre com o objetivo de promover a partilha de livros e, consequentemente, o prazer pela leitura.

Ao criarmos a pequena Biblioteca de Livros Viajantes pretendemos mais do que simplesmente fornecer um ponto para a troca de livros, mas também um ponto de encontro para a troca de histórias, aventuras, alegrias, tristezas, gostos, desgostos e paixões. Nesse sentido, este tem também sido o ponto de partida para algumas das iniciativas da Fábrica das Artes, como é o caso da formação Livros Infantis – Roteiro para uma boa viagem, coordenada por Dora Batalim e que irá decorrer durante o mês de Novembro.

Parte do trabalho de manutenção da Biblioteca passa por registar a entrada e saída de livros, repor livros quando há poucos ou retirar quando está muito cheia (o que às vezes também acontece) e fazer alguma triagem para garantir que existe uma seleção relativamente variada e, tanto quanto possível, de qualidade.

Com uma média superior a um livro por dia a partir destas prateleiras, é necessário ter um bom arquivo e, felizmente, temos recebido algumas doações generosas (não só em propósito como em quantidade). Mas, se tiverem livros que já não queiram ou livros que gostassem de partilhar com o mundo, podem fazer como o Mário Laginha, o Filipe Raposo e o António Jorge Gonçalves e deixá-los connosco que continuaremos a fazê-los chegar a outros amantes da leitura.










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