Mininu - Espetáculo multidisciplinar de Fernando Mota

Depois de uma passagem na Fábrica das Artes, em Janeiro, para apresentarem a Oficina di Mininus, Fernando Mota e José Grossinho regressaram ao CCB, nos dias 6 a 9 de Fevereiro, acompanhados por Ana Sofia Paiva e Gueladjo Sané para quatro sessões esgotadas do espetáculo Mininu.

Mininu, de Fernando Mota
Fotografia ©Mário Melo Costa

Mininu «é  a história de um menino que tinha um sonho. É uma história de fuga e viagem, desde os campos de arroz e os tambores mandinga de Gabu aos ritmos da Guiné-Conacri, passando por Bissau, Moscovo e Lisboa. O que tem um menino de fazer para encontrar o seu lugar na vida e no mundo?
Mininu é um espetáculo multidisciplinar para a infância que utiliza várias linguagens, como o teatro, a poesia, a música e o vídeo, para criar um objeto comunicante e universal. Inspirado na cultura guineense, é criado na sequência de Nha Mininu, projeto que envolveu a recolha de canções tradicionais infantis em todas regiões da Guiné-Bissau e a produção de um CD com arranjos originais e a participação de crianças e adultos na Guiné Bissau e de músicos guineenses residentes em Portugal.
Mininu é uma história de viagem e encontro.»

- Da folha de sala do espetáculo



Para ouvir e descarregar gratuitamente o CD Nha Mininu e descobrir mais sobre o projeto, vá a www.nhamininu.acaravana.pt.



Mininu
6 a 9 fevereiro, 2020
Sala de Ensaio
M/6 anos
45 minutos


Ficha artística

Texto e direcção Fernando Mota
Cocriação e interpretação Ana Sofia Paiva, Fernando Mota, Gueladjo Sané e José Grossinho
Direcção musical e desenho de som Fernando Mota e José Grossinho
Vozes off Gueladjo Sané e Tiago Mota
Video Mário Melo Costa
Realização plástica e adereços Marco Fonseca
Desenho e operação de Luz Catarina Côdea
Produção Violeta Mandillo
Caderno pedagógico Margarida Botelho
Coordenação da oficina Fernando Mota e José Grossinho
Video promocional Mário Melo Costa
Apoio Companhia de Actores
Coprodução A Caravana, Artemrede, CCB/Fábrica das Artes, Teatro Aveirense, CAE Sever do Vouga e São Luiz Teatro Municipal

Criação inspirada no projecto de recolha e edição Nha Mininu, no âmbito de “Cultura i nô balur” – promovido pela FEC – Fundação Fé e Cooperação e parceiros, com o financiamento da União Europeia, da Misereor e do Camões – Instituto da  Cooperação e da Língua, I.PVioleta



Mininu em digressão

ALCOBAÇA, Cine-teatro João d’Oliva Monteiro (Artemrede), 20 de Setembro de 2019
TOMAR, Cine-Teatro Paraíso (Artemrede), 28 de Setembro de 2019
POMBAL, Teatro Cine de Pombal (Artemrede), 1 de Outubro de 2019
PALMELA, Auditório Municipal do Pinhal Novo (Artemrede), 12 de Outubro de 2019
OEIRAS, Auditório Municipal Ruy de Carvalho (Artemrede), 13 de Novembro de 2019
MONTIJO, Cinema Teatro Joaquim d'Almeida (Artemrede), 18 de Janeiro de 2020
ALGÉS, Teatro Municipal Amélia Rey Colaço, 25 de Janeiro de 2020
SANTARÉM, Teatro Sá da Bandeira, 28 de Janeiro de 2020
SEVER DO VOUGA, Centro das Artes do Espectáculo de Sever do Vouga, 31 de Janeiro e 1 de Fevereiro de 2020
LISBOA, CCB / Fábrica das Artes, 6 a 9 de Fevereiro de 2020
AVEIRO, Teatro Aveirense, datas a confirmar
LISBOA, São Luiz Teatro Municipal, 8 a 13 de Outubro de 2020


FERNANDO MOTA

Desde 2010 que tem vindo a criar uma série de espetáculos desenvolvendo uma linguagem cénica multidisciplinar e universal, em criações como Mapa, Peixe Lua, Photomaton e Quando o Homem Lavrava o Mar.
O seu universo musical resulta do cruzamento de diversas linguagens, geografias e ferramentas, como o estudo de instrumentos tradicionais portugueses e de outras culturas, a construção de instrumentos experimentais e objetos sonoros e a utilização de elementos da natureza e sons do quotidiano nas suas composições.
Desde 1994 que compõe música para teatro, dança e cinema de animação. Algumas destas criações ganharam diversos prémios internacionais, incluindo o Prémio Nacional da Crítica 2004 (Associação Portuguesa de Críticos de Teatro) e o Prémio de Melhor Espetáculo no Festival de Avignon 2005 (ADAMI – Prémio do Público), entre outros.
Pela música original e espaço sonoro de Por Detrás dos Montes, do Teatro Meridional, recebeu uma Menção Honrosa (Prémio Nacional da Crítica 2006). Em 2007 recebeu o Prémio Melhor Obra Portuguesa no 8.º Concurso Internacional de Composição Eletroacústica.

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