Festival 10 Anos de Caos - Na Barriga
Na Barriga, de Caroline Bergeron, regressou na semana passada à casa onde nasceu, no âmbito do Festival 10 Anos de Caos, quatro anos depois da sua estreia aqui na Fábrica das Artes do CCB, em 2015.
Na verdade, Na Barriga tem uma ligação ainda mais antiga à Fábrica, uma vez que foi criado com base numa oficina encomendada a Caroline Bergeron e António-Pedro pela Fábrica das Artes em 2009, intitulada Olha para mim.
Pensado para crianças de 1 a 5 anos, este é um espetáculo que leva o público numa viagem atribulada aos momentos que antecederam os nossos nascimentos. Dentro de uma barriga, os espectadores ajudam o bebé a vir ao mundo e acabam eles próprios por nascer novamente.
«Eu diria que Na Barriga foi o acto simbólico mais essencial e mais necessário que alguma vez fiz.
NA BARRIGA / ROUGE from Caótica on Vimeo.
Na Barriga é um dos espetáculos representados no livro "Nós pensamos todos em nós" acompanhado pelo documentário homónimo da realizadora Graça Castanheira. Disponível no site do CCB.
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| Catarina Santana em Na Barriga
Fotografia ©Manuel Ruas Moreira
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Na verdade, Na Barriga tem uma ligação ainda mais antiga à Fábrica, uma vez que foi criado com base numa oficina encomendada a Caroline Bergeron e António-Pedro pela Fábrica das Artes em 2009, intitulada Olha para mim.
Pensado para crianças de 1 a 5 anos, este é um espetáculo que leva o público numa viagem atribulada aos momentos que antecederam os nossos nascimentos. Dentro de uma barriga, os espectadores ajudam o bebé a vir ao mundo e acabam eles próprios por nascer novamente.
«Eu diria que Na Barriga foi o acto simbólico mais essencial e mais necessário que alguma vez fiz.
Na origem do projecto havia um rei que, ao entrar no seu palácio, tropeçou nas flores do tapete. O rei Gaspar, o meu filho que ficou deliciosamente embalado na minha barriga durante 9 meses e 2 semanas para ser recebido cá fora como um frango criado em aviário. Como se ele tivesse ainda muitas vidas para gastar, muitos nascimentos para viver.
Então resolvi oferecer ao meu pequeno rei e a outros reis e rainhas, grandes e pequenos, a oportunidade de escolherem nascer pela segunda vez. Ao ritmo que lhes apetecer. Para serem acolhidos cá fora como deve ser: com alegria e respeito, no meio daqueles que os amam.»
- Caroline Bergeron, in programa de sala do Festival 10 Anos de Caos
NA BARRIGA / ROUGE from Caótica on Vimeo.
«Na Barriga é um delicado poema-teatral, uma ode visual ao nascimento
de um bebé. Sentados dentro de uma "tenda-útero" os espectadores (pais e crianças)
assistem à recriação possível de um ambiente intra-uterino, circense e bem
humorado, ajudando espermatozóides perdidos, comendo bolachas e lidando com mil
outras surpresas que só acontecem dentro da barriga de uma mãe, para nascerem
uma segunda vez, saindo por uma apertada manga de saída. Didáctico,
despudorado, inteligente, simples e despretensioso: tremenda e subtilmente
eficaz.»
Rui Pina Coelho, crítico (in, "No meio do caos, a Companhia Caótica", blogue CCB/Fábrica das Artes, Janeiro, 2016)
Na Barriga é um dos espetáculos representados no livro "Nós pensamos todos em nós" acompanhado pelo documentário homónimo da realizadora Graça Castanheira. Disponível no site do CCB.
Na Barriga
24 a 27 Out 2019
Espaço Fábrica das Artes
1 aos 5 anos
30 minutos
Ficha artística
Autoria, encenação e cenografia Caroline Bergeron
Interpretação Catarina Santana
Banda sonora António-Pedro
Costureira Chloé Maxin
Desenho de luz André Calado
Apoio República Portuguesa – Cultura / Direção-Geral das
Artes e Câmara Municipal de Lisboa
Espetáculo criado a partir de uma oficina encomendada pelo CCB
/ Fábrica das Artes
Galeria
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| Catarina Santana em Na Barriga Fotografia ©Manuel Ruas Moreira |
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| Catarina Santana em Na Barriga Fotografia ©João Silveira Ramos |
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| Caroline Bergeron distribui certificados de nascimento em Na Barriga Fotografia ©João Silveira Ramos |
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| Catarina Santana em Na Barriga Fotografia ©Manuel Ruas Moreira |
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| Catarina Santana em Na Barriga Fotografia ©Manuel Ruas Moreira |
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| Na Barriga, de Caroline Bergeron Fotografia ©Manuel Ruas Moreira |
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